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terça-feira, 6 de abril de 2010

Conversando com um amigo

Luiz Viana David é uma das personalidades que Pará de Minas jamais haverá de esquecer. Seus registros hão de ficar para a História.

Não puxo saco dele. Ele sabe de minha admiração a sua pessoa.

Como seguidor assíduo de seu Blog, e  hoje venho neste meu, promover alguns comentários ao que li.

Mortes: Prezado Luiz, a ASAS tinha sua sentença de morte assinada quando do nascimento! “Nunca jamais” uma associação destas ultrapassaria as portas dos consultórios médicos patafufos. Se entre os médicos eles se picam com seus bisturis, imagine com terceiros que afrontem seus interesses!?

Basta ver a eleição “hospitaleira” do Nosocômio Nossa Senhora da Conceição para se ter uma mínima ideia de como anda a coisa.

Morte da biblioteca: outra morte anunciada. Amigo, amigo Luiz… tenho tido contato muito direto e pessoal com a juventude patafufa e da região. Noto que ninguem mais lê nada de nada. A leitura atual da “mulecada” é o Google, Twiter, Orkut e nada mais. Outro dia uma platéia para qual eu falava ficou estupefata quando pedi que lessem Antônio Vieira, Santo Agostinho, Rui Barbosa… De bravos que percebi que ficaram, troquei as recomendações e sugeri um Paulo Coelho. Riram na minha cara novamente.

Penso eu que estava na companhia dos futuros prefeitos, vereadores e deputados de Pará de Minas!!! SERÁ?!

A árvore da casa do Zezinho Xavier: Acho que foi a única coisa que teve dedos da natureza. Mesmo assim não deixou de ser responsáveis as motosserras que por alí divertiram-se.

Detalhes fazem a diferença: No programa sa Semana Santa da Paróquia de Nossa Senhora da Piedade estava escrito que somente iriam caminhar até as bases da Serra do Cristo já que o ambiente lá em cima não tinha nada de religioso menos ainda de meditativo para as comemorações da Semana Santa! Além do mercantilismo ateu que circunda as festividades, aquele lugar está um “inferninho”.

Quem doou panelas e garfos de cobre para a confecção daquele coração do Cristo Redentor décadas passadas, deve estar muito triste com a situação vista ali. É um lindo mirante a Serra do Cristo, faço visitas lá vez e outra, mas tenho vontade de ir armado! Confesso meu medo daquelas cercanias.

Sobre a derrubada da casa do Zé Mendonça, não vale ficar indignado. Antes, quando a Rua Direita era a porta de entrada de Pará de Minas, valeria a sua indignação, mas agora as boas vinda são dadas com a monumental / faraônica obra da Ponte Grande!  É por lá que se tem a primeira impressão de Pará de Minas.

Sobre o trânsito: “quem ri por último, ri melhor!” Luiz, você lembra que no ano passado eu escrevi um artigo sobre o sistema de faixa azul de Pará de Minas?

Intão camarada! O Município foi obrigado a assinar um Termo de Ajustamento e Conduta com o Ministério Público de Pará de Minas. Na época eu fui esculhambado, achovalhado, lançaram contra minha pessoa os mais indigestos adjetivos! Mas nao é que eu estava certo?

Tomara que ao menos desta vez a Administração note que aquelas recomendações suas são extremamente importantes. Ohh povo cabeça dura da prefeitura! São birrentos demais. Eles tem de largar o orgulho deles e fazer o que deve ser feito!

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Amigo, foi bom o bate papo. Continuo sendo seu fã quando trata o gentílico de Pará de Minas como sendo Patafufo. Será que não poderíamos pedir (sei que já existe) o estudo de nossos estudiosos da Academina Patafufa de Letras, sobre o vernáculo “patafufo” e fazer um projeto de lei para a troca de nosso gentílico? Ousadia a minha né?!

Olha, seria um marco na cidade, e terminaria com esta luta eterna sobre se é paráminense, paraense, pará-minense, para-mineiro para-mim-esse etc etc…

Depois dos Soteropolitanos, Cariocas, Gaúchos e Capixabas nada, nada mesmo, impede que os Patafufos possam se orgulhar de ostentar sua história em seu gentílico.

bandeira de Pará de Minas